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Wednesday, July 22, 2015

Lugano - Suíça

Em nosso roteiro pela Suíça queríamos conhecer as três culturas influentes de lá: a alemã, a francesa e a italiana. E para começar, escolhemos Lugano como a representante italiana do nosso passeio.


Fizemos um voo de Brasilia -> Paris -> Milão. Em Milão, depois de dar um pulinho rápido no centro da cidade para conhecer o belíssimo Duomo de Milão, fomos para a estação Centrale de trens para seguir nosso rumo até Lugano.

Duomo de Milão. Boniteza sem fim.
A passagem custou 12 euros por pessoa e era o trem de Milão para Bellinzona. A viagem até Lugano durou em torno de 1 hora. Saímos de Milão em um fim de tarde chuvoso de sábado e chegamos em Lugano no início da noite. A entrada na Suíça ocorre na cidade de Chiasso e a única diferença que ocorre é que no sistema de som do trem avisam que você deve ter seus documentos de viagem em dia, mas não apareceu ninguém para pedir nosso passaporte.

Chegando em Lugano, descemos na estação Lugano Paradiso (uma antes da estação de Lugano Central) pois era mais perto do nosso hotel. Ficamos hospedados no Ibis Budget de Lugano e como seriam somente duas noites, estava excelente. A vantagem de se hospedar na rede Ibis é que você já sabe o que vai encontrar. Quartos minúsculos, mas padronizados e novos no mundo inteiro. Para nós era bem suficiente mesmo porque o foco era usar o hotel só para dormir mesmo e quando você fecha o olho e dorme, por incrível que pareça, o aperto do quarto, desaparece. :)

Fizemos nosso check-in, pegamos nossa senha de internet, deixamos as malas no quarto e lá fomos nós passear por Lugano. A ideia era conhecer a região próxima do hotel e achar algo pra comer. Estávamos bem cansados da epopeia de viagens mas não podíamos perder uma noite sem passear.

Passeamos pela orla do lago de Lugano e de cara já deu pra sentir que o frio que estávamos esperando, realmente ia aparecer. Subimos margeando o lago e mesmo a noite, com uma iluminação mais fraca, foi fácil perceber como Lugano é bela. Saímos da margem do lago e seguimos pelas ruas de pedestre do centro antigo. Fechamos a noite comendo um bom e velho Burger King e voltamos pro hotel.

Na manhã seguinte encontramos com o restante da família que chegava de Milão e fomos ver a cidade na luz do dia. Estava nublado e frio, mas andamos bastante pela orla do lago de Lugano subindo em direção ao centro antigo. Fomos novamente para os calçadões em direção à estação Central para adquirir nossos Swiss Pass. (Falo mais sobre o Swiss Pass neste post aqui.)

Voltamos para a orla do lago passando por diversos calçadões e como era um domingo, estava tudo muito calmo. Após o almoço, o sol deu as caras e continuamos seguindo as margens do lago e apreciando as paisagens e jardins que ficaram belíssimos com sol e céu azul. Subimos até o Parco Cívico que é um belo parque também às margens do lago de Lugano. Contornamos o parque e seguimos de volta para nosso hotel. Já era fim de tarde. A noite andamos mais pelas margens do lago e pelos calçadões de Lugano.

No dia seguinte, pegamos o pontual ônibus das 08:02h até a estação Central e de lá fomos de trem até Lucerna.

Lugano é uma cidade bastante fotogênica. Tudo muito bonito, jardins floridos e bem cuidados com um clara influência italiana nas construções principalmente no centro antigo. Foi um ótimo começo de viagem.

Algumas fotos da nossa passagem por Lugano:

Vista do nosso quarto.
















Wednesday, May 13, 2015

Suíça - O Swiss Pass Vale a Pena?

A Suíça é um país muito pequeno e o transporte de trem é certamente o mais indicado pela praticidade, pontualidade (muita pontualidade), segurança e possivelmente também pelo preço.

Ficamos 13 dias na Suíça e usamos muito os trens. Ficamos hospedados em 4 cidades diferentes mais conhecemos mais de 12 cidades nos famosos bate-e-volta. Pela quantidade de viagens e principalmente pela liberdade que teríamos, resolvemos comprar o Swiss Pass.


Para quem não conhece o Swiss Pass é um cartão que te dá a opção de andar 'de graça' por qualquer transporte público da Suíça. Existem outras modalidades do Swiss Pass mas escolhemos o que nos daria acesso irrestrito aos transportes. Este modelo do Swiss Pass pode ser comprado para 3, 4, 8 ou 15 dias e cada uma destas opções possui para Primeira ou Segunda Classe.

Os preços variam entre um olho, um rim e vender a alma ao capeta de 210,00 e 440,00 Francos para o Swiss Pass de segunda classe. Optamos pelo de 15 dias de segunda classe. Mais informações e valores atualizados podem ser encontrados no site do próprio Swiss Pass, aqui.

Fizemos nossa compra assim que chegamos em Lugano. Fomos até a estação Central e basta apresentar seu passaporte. O Swiss Pass contém seu nome, nacionalidade e a data de validade. Tivemos que apresentá-lo praticamente todas as vezes que usamos algum transporte (exceto nos ônibus) mas nunca foi conferido com os nomes em nossos passaportes.

A utilização dele é simples. Ande sempre com ele e entre em qualquer transporte público do país. Apresente o passe caso alguém lhe peça. Não precisa passar ele em nenhuma leitora. Usamos o Swiss Pass para andar de ônibus, barco, teleférico e trem (muitas vezes).


Além da gratuidade do trasporte na Suíça (veja o mapa de cobertura aqui), o Swiss Pass ainda dá entrada grátis em mais de 480 museus e descontos (de 25% a 50%) em alguns passeios pelas montanhas do país. Financeiramente não fizemos as contas se o valor pago (que foi caríssimo) compensou, mas realmente aproveitamos muito o que ele oferece em transporte. Usamos muito os trens para diversas cidades e para as montanhas, usamos ele para andar de barco por todo o lago de Lucerna, usamos ele para atravessar de barco o lago de Genebra indo de Nyon na Suíça até Yvoire na França, usamos ele para andar de ônibus em Lugano e Genebra, usamos ele para andar no teleférico de Lauterbrunnen para Mürren e ainda usamos para descontos no Jungfraujoch em Grindelwald e no Harder Kulm em Interlaken.

Financeiramente é bem provável que tenha valido a pena adquirir o Swiss Pass e se ainda somarmos o fato da praticidade de simplesmente entrar no transporte desejado sem ter que ir em bilheteria ou máquinas de ticket, aí a aquisição do Swiss Pass é garantia certa.

Wednesday, March 25, 2015

Suíça - Aqui vamos nós...


Novamente foram muitos meses de preparativos, decisões, pesquisas e gastos.... muito gastos, mas acho que estamos com tudo pronto para nosso próximo destino: A Suíça.

Muitas pessoas que já sabem sobre nosso próximo destino nos questiona sobre 'Por que a Suíça?'. Alguns perguntam com certo pré-conceito, outros com admiração e vontade. Mas a maioria pergunta com um certo pré-conceito já seguido da frase 'Acabou os lugares pra viajar?', 'Já foram em todos os outros lugares?', etc.

A bem da verdade é que não tenho restrição com nenhum lugar para viajar. Existem preferências e vontades, claro. A Suíça sempre esteve nesta lista de vontades. Uma simples pesquisa no Google Images sobre 'Suíça' e de cara dá pra ver que visualmente o país parece promissor, certo? Parece que 90% daqueles power points com mensagens de auto-ajuda possuem imagens de fundo de algum lugar da Suíça e se você desconsiderar as mensagens e as músicas que acompanham estas apresentações, o restante é bem bacana.

Quando voamos de Londres para Veneza em 2013, passamos por cima da Suíça e a paisagem lá de cima de montanhas e mais montanhas cercando pequenas cidades a beira de lagos também serviu para deixar maior ainda a vontade de descer ali.

Em algum lugar da Suíça
É nosso período de férias 'curto' e portanto com os 12 dias disponíveis nos pareceu uma ótima opção desbravar o país. O país inteiro é menor do que o estado de São Paulo e possui o melhor sistema de transporte público do mundo. Paisagens, organização, pontualidade, clima, custo, vilas históricas e chocolates. Vamos fazer bate-volta em várias cidades, pois é tudo muito pequeno e muito perto e as viagens de trem são sensacionais.


Vamos conhecer as regiões Italiana, Alemã e Francesa da Suíça. Vamos subir em um dos observatórios mais altos da Europa, o Junfraujoch.


Vamos ficar hospedados 5 dias em um belíssimo vilarejo (Grindelwald) com uma população de menos de 5 mil habitantes além de conhecer as principais cidades deste belo país.


Passagens compradas, hotéis e apartamentos reservados, roupas térmicas adquiridas. Agora é só ir.

Espero que quando eu voltar, eu possa responder com muitas histórias bacanas sobre "Por que a Suíça?".



Wednesday, February 4, 2015

Europa 2013 - Versailles


Em nossa viagem pela Europa em setembro de 2013, tiramos praticamente um dia inteiro de Paris para ir até o Palácio de Versailles. É realmente um bom passeio e valeu a pena.

As perguntas são sempre as mesmas: Como ir de Paris para Versailles? Como chegar em Versailles? Vale a pena ir para Versailles? Existem diversas opções mas certamente a mais fácil e possivelmente barata é ir de trem e sim, vale a pena ir até Versailles estando em Paris.

Para ir até lá, pegamos o trem RER-C (amarelo) na estação da Ponte de l'Alma com destino à Rive-Gauche. Compramos nossos bilhetes em uma bilheteria ao lado da escada. A vendedora foi muito prestativa, anotou o nome e número do trem em um papel e também o horário que o próximo trem passaria. Daqui 1 minuto. Corremos escada abaixo e entramos.

A viagem é tranquila e gasta em torno de 30 minutos. Chegando em Versailles, saindo da estação é só seguir o fluxo de pessoas (ou usar seu mega-programinha de gps offline no smartphone). Virando a esquina você já visualiza o Palácio à frente. Milhões de ônibus de turismo estacionados não deixarão você se enganar.

A fila para entrar no Palácio estava médio-grande. Em uma construção na lateral do pátio de entrada é onde ficam as bilheterias. Não havia nenhuma pessoa na fila. Entrei e fui andando por cômodos e cômodos de uma grande casa, dentro das fitas que formam as filas. Depois de passar por uns 6 cômodos cheguei na bilheteria. Fico imaginando o tamanho que esta fila chega para ter tanta área demarcada assim.

Entramos, pegamos nossos áudio-guia e lá fomos nós passeando pelo Palácio. São diversos cômodos e meio que um caminho natural que você vai seguindo. Cada cômodo tem uma explicação no áudio-guia para você saber um pouco mais sobre onde está. É realmente tudo muito bonito e é impressionante imaginar na vida rolando antigamente ali dentro. Pinturas sensacionais nas paredes e nos tetos, móveis e decoração deixam tudo muito interessante.

Ao final do longo passeio, você sai nos jardins do palácio. Como não era época de flores, os jardins estavam abertos para visitação. Na alta estação, o jardim exige um ingresso à parte. Ainda assim, andamos em alguns locais bem bonitos e cheios de flores.

Ao final, voltamos pelas mesmas ruas de Versailles rumo à estação de trem. Próximo dali fizemos uma paradinha no Mcdonalds para uma alimentação rica e saudável antes de voltar.

Na volta pra casa nosso trem teve um pequeno problema e tivemos que descer em uma estação até aguardar o próximo. Dizem ser algo corriqueiro neste trecho.

Os valores gastos em Versailles foram:

- Trem Paris - Versailles - Paris: $6,00 euros / pessoa
- Ingresso Palácio Versailles:$15,00 euros / pessoa (não incluso acesso aos jardins do palácio em alta temporada)

Chegando em Paris, descemos em uma outra estação próxima à Torre Eifell e de lá para casa.

Algumas fotos do nosso passeio:

Chegando em Versailles

Quadros pequenos nas paredes













Sunday, January 18, 2015

Roteiro de Buenos Aires

Em setembro de 2010 fomos para Buenos Aires. Depois de longos invernos comendo miojo e juntando dinheiro para pagar as contas do nosso apartamento, era hora de fazer as malas e partir.

A ideia de ir para Buenos Aires casava bem com nossos desejos de viajar para o exterior não gastando muito. Lá fomos nós estudar a cidade e ver se o que ela tem nos agradaria. (Dica: toda cidade tem)

Olhamos hotéis e passagens aéreas e acabamos fechando um Hotel que no final das contas era um Apart Hotel. Foi o Concord Callao, super bem localizado na Avenida Callao, no bairro Recoleta.

A escolha de um apart hotel aqui foi essencial para cairmos de cabeça neste estilo de viajar fugindo de Hotel sempre que possível. Havia portaria 24 horas mas é a portaria de um prédio e não de um hotel. Nosso quarto era ótimo, com um pequeno banheiro, uma pequena sala com sofá, mesa de centro e cadeiras e um armário dividindo a sala com o é o quarto. Apesar de ter lido que a rua é barulhenta, não escutamos nada durante as noites.

O café da manhã é servido em um restaurante ao lado do prédio. Não é um café do estilo de hotel (lembra que não é um hotel?) e você tinha direito à uma xícara de café, duas empanadas e um copo de suco. Parece pouco e é, mas é totalmente suficiente para começar o seu dia. E as empanadas eram muito gostosas também.

Buenos Aires é uma ótima cidade. Seu estilo europeu de velho mundo é inegável e tem muita coisa legal para fazer. Nossa chegada do aeroporto até nosso apartamento foi com um simpático senhor que nos contou muitas histórias da cidade durante o percurso. Pegamos este taxi em uma das empresas conveniadas dentro do próprio aeroporto.

Se você é do estilo de compras, existe uma região no bairro Villa Crespo que tem uma grande quantidades de outlets. Na época que fomos, usamos as dicas deste site AQUI para saber mais sobre as lojas e como chegar. Não achamos nada de extremamente barato, mas de toda forma vale a dica.

O bairro Recoleta é ótimo e em 2010 nos sentimos muito seguros ao andar de noite pelas ruas da cidade e principalmente do bairro Recoleta. A região é ótima e um dos locais que fomos muito foi no Cemitério da Recoleta. É... parece estranho, mas se você pesquisar um pouco verá que o cemitério em si é um mega ponto turístico da cidade e ao redor dele é também recheado de bares e restaurantes legais. Passear dentro do cemitério é uma atração à parte. São túmulos enormes e bem trabalhados para todos os gostos. É realmente muito interessante passear lá dentro. Diferente do Brasil, muitos caixões não são enterrados. Eles ficam à mostra. Lá também fica o túmulo da Evita Peron.



As redondezas do cemitério também é bem badalada. Vários bares e restaurantes deixam as noites bem alegres (!) por ali.

Ali próximo ao cemitério está a bela construção da Faculdade de Direito de Buenos Aires e logo atrás dela a famosa Floralis Genérica. Cartão postal de Buenos Aires, esta flor de metal é realmente muito bacana e bonita. Situada no meio de um gramado, é um belo ponto para fotos.

Faculdade de Direito

Seguindo em frente pela larga avenida Presidente Figuero Alcorta, você chegará em uma região com vários parques. Passeamos pelo Jardim Japonês, demos um pulinho no Planetário e sentamos na grama para apreciar a grande quantidade de pessoas passeando, andando de skate, bicicletas, fazendo piquenique ou simplesmente curtindo um dia de folga. É uma região muito gostosa de visitar sem pressa.

A região do porto de Buenos Aires, Puerto Madero é excelente para um passeio noturno. São quase 3 quilômetros de calçada à beira do porto com restaurantes de todos os tipos. A famosa churrascaria Siga La Vaca tem uma unidade bem na parte sul do porto. Tínhamos a intenção de jantar lá, mas a enorme fila nos fez desistir. Aliás.... tudo que dizem de bom sobre a carne argentina é verdade. Deve ter sido a melhor carne que já comi na vida. Jantamos em um rodízio em uma noite. Bem diferente do modelo aqui do Brasil, lá é você que fica andando e pegando as comidas e carnes e não as carnes que vêm até você.



Ir em Buenos Aires e não passear pela Calle Florida é o mesmo que não ter ido à Buenos Aires. A Calle é uma longa rua estreita somente para pedestres cercada de lojas em toda sua extensão. Comida, roupas e muita gente andando pra lá e pra cá. Como em toda Buenos Aires, você certamente irá achar uma barraquinha que vende os famoso Alfajores Havana (ou qualquer outra marca). Por favor, coma. São realmente deliciosos.

Buenos Aires é um excelente destino internacional (pelo menos em 2010 era) para aquele fim de semana prolongado ou para umas férias sem muito tempo e orçamento para gastar. A mudança de cultura, moeda e língua já dá uma ótima sensação de 'sair de casa'.

Abaixo, algumas fotos que fizemos (a câmera ruim da época não ajuda muito):


Livraria El Ateneo 








Pet Cemetery